Bankers de Segurança
Versões modernas desses esconderijos militares podem abrigar uma família por até 01 ano – com muito conforto, é claro .
Nas duas guerras mundiais, era comum o uso de fortificações subterrâneas para se proteger dos ataques. Hitler mandou construir o mais célebre deles abaixo da chancelaria, em Berlim. Lá, de acordo com os registros históricos, teria se matado com sua mulher, Eva Braum, e a cachorra Blondie ao fim da Segunda Guerra, em 1945. O magnata e ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, autoridades soviéticas, albaneses, o terrorista Osama Bin Laden e o ditador iraquiano Saddam Hussein aderiram depois à idéia. Nos dias de hoje, versões luxuosas dessas estruturas começam a ser adotadas por milionários Brasileiros, como alternativos de segurança doméstica. Construídos embaixo de casas de luxo, esses abrigos (BANKERS) são equipados com banheiro, cozinha, sala, DVD, televisão e um estoque de água, comida e remédios para até 01 ano, renovado a cada duas semanas. Levam em média seis meses para ficar prontos e resistem a explosões atômicas no subterrâneo, incêndios e até ao desabamento da casa superior. A estrutura é feita com um concreto especial utilizado em pontes e viadutos. As paredes têm de 40 centímetros a 1 metro de espessura ou mais, dependendo do caso.
Hoje, no País estima-se 710 famílias protegidas com Bankers, 202 delas em São Paulo, já contam com esse tipo de fortaleza. “É uma medida extrema necessária”.
O Banker é um apartamento fortificado de um único nível ou mais, localizado de cinco a dez metros de profundidade no mínimo podendo chegar até 150 metros. Há banheiro, quartos, sala, aparelhos eletrônicos, telefone e um circuito interno de tevê com visualização completa da casa principal, até mesmo no escuro. Em geral, fica embaixo do jardim, já que no subsolo da casa ficam concentrados os encanamentos e vigas de metal. Não há janelas, o sistema de ventilação tem canos duplos camuflados no jardim na forma de fontes ou de estátuas. Há um sistema de circulação com filtros de limpeza, para os casos de inserção de gases tóxicos. Para as emergências, estão disponíveis máscaras de ar para cada um dos usuários do Banker. O interfone é conectados com uma empresa de segurança, vizinhos e empregados. Fora da casa há uma antena de celular camuflada, conectada a três celulares via satélite com cobertura a sua escolha. Esses aparelhos podem ter conexão com a internet. Alguns Bankers mais sofisticados possuem saída de emergência alternativa de 10 a 50 metros de extensão. A saída do Banker de um grande empresário brasileiro é numa discreta capela. “O custo varia de R$ 150 mil (os de 40 a 50 metros quadrados) a R$ 2,2 milhões (os de mais ou menos 200 metros quadrados). Mas há alternativas mais baratas ou mais caras para quem deseja se sentir mais seguro. Uma delas é o quarto blindado, um dormitório convencional equipado discretamente com botões, portas de travas múltiplas, quadro de senhas e chaves especiais de tecnologia de ponta. As paredes, portas e janelas são protegidas contra arrombamento e à prova de balas, até as de fuzis. Cerca de 954 brasileiros já desembolsaram de cerca de R$ 50 mil Reais a R$ 300 mil Reais para ter um. É o cidadão investindo pesado para tentar garantir a segurança que o Estado não oferece”.
Versões modernas desses esconderijos militares podem abrigar uma família por até 01 ano – com muito conforto, é claro .
Nas duas guerras mundiais, era comum o uso de fortificações subterrâneas para se proteger dos ataques. Hitler mandou construir o mais célebre deles abaixo da chancelaria, em Berlim. Lá, de acordo com os registros históricos, teria se matado com sua mulher, Eva Braum, e a cachorra Blondie ao fim da Segunda Guerra, em 1945. O magnata e ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, autoridades soviéticas, albaneses, o terrorista Osama Bin Laden e o ditador iraquiano Saddam Hussein aderiram depois à idéia. Nos dias de hoje, versões luxuosas dessas estruturas começam a ser adotadas por milionários Brasileiros, como alternativos de segurança doméstica. Construídos embaixo de casas de luxo, esses abrigos (BANKERS) são equipados com banheiro, cozinha, sala, DVD, televisão e um estoque de água, comida e remédios para até 01 ano, renovado a cada duas semanas. Levam em média seis meses para ficar prontos e resistem a explosões atômicas no subterrâneo, incêndios e até ao desabamento da casa superior. A estrutura é feita com um concreto especial utilizado em pontes e viadutos. As paredes têm de 40 centímetros a 1 metro de espessura ou mais, dependendo do caso.
Hoje, no País estima-se 710 famílias protegidas com Bankers, 202 delas em São Paulo, já contam com esse tipo de fortaleza. “É uma medida extrema necessária”.
O Banker é um apartamento fortificado de um único nível ou mais, localizado de cinco a dez metros de profundidade no mínimo podendo chegar até 150 metros. Há banheiro, quartos, sala, aparelhos eletrônicos, telefone e um circuito interno de tevê com visualização completa da casa principal, até mesmo no escuro. Em geral, fica embaixo do jardim, já que no subsolo da casa ficam concentrados os encanamentos e vigas de metal. Não há janelas, o sistema de ventilação tem canos duplos camuflados no jardim na forma de fontes ou de estátuas. Há um sistema de circulação com filtros de limpeza, para os casos de inserção de gases tóxicos. Para as emergências, estão disponíveis máscaras de ar para cada um dos usuários do Banker. O interfone é conectados com uma empresa de segurança, vizinhos e empregados. Fora da casa há uma antena de celular camuflada, conectada a três celulares via satélite com cobertura a sua escolha. Esses aparelhos podem ter conexão com a internet. Alguns Bankers mais sofisticados possuem saída de emergência alternativa de 10 a 50 metros de extensão. A saída do Banker de um grande empresário brasileiro é numa discreta capela. “O custo varia de R$ 150 mil (os de 40 a 50 metros quadrados) a R$ 2,2 milhões (os de mais ou menos 200 metros quadrados). Mas há alternativas mais baratas ou mais caras para quem deseja se sentir mais seguro. Uma delas é o quarto blindado, um dormitório convencional equipado discretamente com botões, portas de travas múltiplas, quadro de senhas e chaves especiais de tecnologia de ponta. As paredes, portas e janelas são protegidas contra arrombamento e à prova de balas, até as de fuzis. Cerca de 954 brasileiros já desembolsaram de cerca de R$ 50 mil Reais a R$ 300 mil Reais para ter um. É o cidadão investindo pesado para tentar garantir a segurança que o Estado não oferece”.
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